All Stories Are True explores the universe of Carlos Tárdez, where perception and subjectivity take center stage. The artist questions how each experience produces multiple, valid narratives, revealing a reality in constant flux. This idea echoes the philosophy of Maurice Merleau-Ponty, who argued that our perception is always grounded in a specific situation; it is "embodied." We perceive the world from our own perspective, a blend of objectivity and subjectivity.
The children in Tárdez’s works, often crowned as kings or queens, embody both the innocence of youth and a universal symbolism. His pictorial approach, now more abstract, moves away from rigid representations to emphasize the process of painting itself, where subjectivity and tangible reality intersect. The contrast created by graffiti, layered over his realistic backgrounds, reinforces the tension between order and chaos, abstraction and figuration.
Animals also play an important role in Tárdez's universe. They carry symbolic weight, revealing underlying narratives, allowing him to explore profound themes without relying on literal storytelling. Sculptures like Pegasus and Victoriuscombine humor and reflection, continuing his inquiry into the human condition, where irony serves to challenge stereotypes and societal expectations.
In the series The Second Life of All of Them, he merges painting and sculpture, with each head covered in the remnants of paint from his daily palette. This approach highlights an evolving process in his work, where each piece remains open to multiple interpretations.
The exhibition also recreates the artist’s studio, an intimate space where his tools and personal objects offer insight into his creative process. Through this immersion, we perceive the constant interplay between body and material, between the artist and his creations, between the viewer and the work.
All Stories Are True captures the essence of Tárdez's approach, providing a space where ambiguity and coherence coexist. The title itself resonates with his philosophy, embracing the idea that every narrative, even if contradictory or divergent, holds its own truth. It invites viewers to reflect on the nature of perception and reality, echoing the core theme of the exhibition.
All Stories Are True explore l’univers de Carlos Tárdez, où la perception et la subjectivité occupent une place centrale. L’artiste interroge comment chaque expérience produit des récits multiples et valides, révélant une réalité en perpétuel mouvement. Cette idée se rapproche de la pensée de Maurice Merleau-Ponty, qui soutient que notre perception est toujours ancrée dans une situation précise, elle est « incarnée ». Nous percevons le monde depuis notre propre perspective, un mélange d’objectivité et de subjectivité.
Les enfants dans les œuvres de Tárdez, souvent couronnés comme des rois ou des reines, incarnent à la fois l’innocence de la jeunesse et une symbolique universelle. Son approche picturale, désormais plus abstraite, s’éloigne des représentations figées pour privilégier le processus même de la peinture, où se rencontrent subjectivité et réalité tangible. Le contraste créé par les graffitis, qui s’ajoutent à ses fonds réalistes, renforce cette tension entre ordre et chaos, abstraction et figuration.
Les animaux occupent également une place importante dans l’univers de Tárdez. Ils sont porteurs de symboles, révélateurs de récits sous-jacents, et lui permettent d’explorer la profondeur des thèmes sans recourir à la narration littérale. Les sculptures, telles que Pegasus ou Victorius, allient humour et réflexion, prolongeant cette interrogation sur la condition humaine, où l'ironie sert à interroger les stéréotypes et les attentes sociales.
Dans la série The Second Life of All of Them, il fusionne peinture et sculpture, chaque tête étant recouverte des restes de peinture de sa palette quotidienne. Cette démarche souligne une approche évolutive de son travail, où chaque pièce reste ouverte à de multiples interprétations.
L’exposition recrée également l'atelier de l'artiste, espace intime où ses outils et objets personnels nous permettent de mieux comprendre son processus créatif. À travers cette immersion, on perçoit l’entrelacement constant entre corps et matière, entre l’artiste et ses créations, entre le spectateur et l'œuvre.
All Stories Are True capture l'essence de l'approche de Tárdez, offrant un espace où ambiguïté et cohérence coexistent. Le titre lui-même résonne avec sa philosophie, englobant l'idée que chaque récit, même s'il est contradictoire ou divergent, détient sa propre vérité. Il invite les spectateurs à réfléchir sur la nature de la perception et de la réalité, faisant écho au cœur du thème de l'exposition.
"Todas as Histórias São Verdadeiras" explora o universo de Carlos Tárdez, onde a percepção e a subjetividade assumem o protagonismo. O artista questiona como cada experiência gera múltiplas narrativas válidas, revelando uma realidade em constante mudança. Essa ideia ecoa a filosofia de Maurice Merleau-Ponty, que argumentava que nossa percepção está sempre enraizada em uma situação específica; ela é "incorporada". Percebemos o mundo a partir de nossa própria perspectiva, uma mistura de objetividade e subjetividade.
As crianças nas obras de Tárdez, muitas vezes coroadas como reis ou rainhas, personificam tanto a inocência da juventude quanto um simbolismo universal. Sua abordagem pictórica, agora mais abstrata, afasta-se de representações rígidas para enfatizar o próprio processo da pintura, onde subjetividade e realidade tangível se cruzam. O contraste criado pelos grafites, sobrepostos aos seus fundos realistas, reforça a tensão entre ordem e caos, abstração e figuração.
Os animais também desempenham um papel importante no universo de Tárdez. Eles carregam um peso simbólico, revelando narrativas subjacentes e permitindo que o artista explore temas profundos sem depender de uma narrativa literal. Esculturas como "Pegasus" e "Victorius" combinam humor e reflexão, continuando sua investigação sobre a condição humana, onde a ironia serve para desafiar estereótipos e expectativas sociais.
Na série "A Segunda Vida de Todos Eles", ele funde pintura e escultura, com cada cabeça coberta pelos restos de tinta de sua paleta diária. Essa abordagem destaca um processo em evolução em seu trabalho, onde cada peça permanece aberta a múltiplas interpretações.
A exposição também recria o ateliê do artista, um espaço íntimo onde suas ferramentas e objetos pessoais oferecem uma visão de seu processo criativo. Através dessa imersão, percebemos o constante jogo entre corpo e matéria, entre o artista e suas criações, entre o espectador e a obra.
"Todas as Histórias São Verdadeiras" captura a essência da abordagem de Tárdez, proporcionando um espaço onde a ambiguidade e a coerência coexistem. O próprio título ressoa com sua filosofia, abraçando a ideia de que toda narrativa, mesmo que contraditória ou divergente, possui sua própria verdade. Ele convida os espectadores a refletirem sobre a natureza da percepção e da realidade, ecoando o tema central da exposição.