In a world of boundless creative possibilities, Work on Paper - Body invites us into the realm of paper—a material that each of the artists in this exhibition reimagines as a powerful, expressive body. Lucie Mercier, Maria Beatitude, Osias Andre, and Qin Han draw us into their unique, tactile explorations, transforming paper from a surface into an intimate space for reflection, storytelling, and connection.
For Osias Andre, paper is a transformative element—a guide that brings his visual ideas into being and provides a space where concepts take shape without filter. He describes paper as a laboratory, an intimate surface that invites direct, hands-on experimentation with various materials like oil, acrylic, and watercolor. Here, Osias's process blends architectural logic with fluid creativity, allowing his ideas to evolve freely. Paper becomes a conduit for structure and spontaneity, a place where thought itself is translated into form, bridging the unseen with the visible and tangible.
For Maria Beatitude, paper acts as a canvas for one of humanity’s most essential acts: listening. Her series, depicting ears in various forms and configurations, serves as a gentle reminder of the importance of tuning in—to ourselves, to each other, and to the world around us. With paper as her chosen medium, Maria captures this narrative beautifully, each ear a distinct story, echoing the harmony of both sound and silence.
Qin Han, meanwhile, brings a playful and surreal approach to paper, which she describes as a medium deeply tied to her childhood and memories. Using cut paper, watercolor, and pastel, she creates vibrant, surreal scenes where bodies float in dreamlike spaces that embody love, humor, and the subconscious. For Qin, paper is more than a material—it’s an emotional landscape, a vessel for dreams that only the quiet stillness of paper can reveal.
Paper’s simplicity belies its potential for nuance and complexity. Lucie Mercier embraces it as a flexible medium that has accompanied her across cities, becoming a trusted confidant for her observations on themes such as feminism, mental health, and the female experience. Her works, shaped by her flexible lifestyle, possess a quiet power, capturing intimate moments that invite us to question the way we perceive bodies and femininity. Through her lens, nudity is reclaimed, granting the female form autonomy and voice.
Together, these works reveal paper as a vessel of memory, narrative, and presence, holding stories that range from introspective musings to calls for societal reflection. Work on Paper - Body celebrates not only the artists’ mastery of their medium but also the powerful, enduring relationship between art and this humble, expressive material. Here, paper becomes both a personal refuge and a shared space, inviting us to listen, see, and feel.
Dans un monde aux possibilités créatives infinies, Work on Paper - Body nous invite à explorer le papier, un matériau que chaque artiste de cette exposition réinvente comme un corps expressif et puissant. Lucie Mercier, Maria Beatitude, Osias Andre et Qin Han nous plongent dans leurs explorations tactiles singulières, transformant le papier d'une simple surface en un espace intime propice à la réflexion, la narration et à la connexion.
Pour Osias André, le papier est un élément transformateur—un guide qui matérialise ses idées visuelles et offre un espace où ses concepts prennent forme sans filtre. Il voit le papier comme un laboratoire, une surface intime qui accueille des expérimentations directes et tangibles avec des matériaux comme l'huile, l’acrylique et l’aquarelle. Son processus mêle logique architecturale et créativité fluide, laissant ses idées évoluer librement. Le papier devient ici un conduit entre structure et spontanéité, un lieu où la pensée se traduit en forme, reliant l’invisible au visible et au tangible.
Pour Maria Béatitude, le papier agit comme une toile pour un des actes les plus essentiels de l'humanité : l’écoute. Sa série, représentant des oreilles sous différentes formes et configurations, sert de rappel délicat sur l'importance de prêter attention—à soi-même, aux autres et au monde qui nous entoure. Le papier, son médium de prédilection, permet à Maria de capturer cette narration avec poésie. Chaque oreille est une histoire distincte, résonnant dans une harmonie de sons et de silences.
Qin Han, quant à elle, aborde le papier de manière ludique et surréaliste, le décrivant comme un médium profondément lié à son enfance et à ses souvenirs. Utilisant papier découpé, aquarelle et pastel, elle crée des scènes vibrantes et surréalistes où des corps flottent dans des espaces oniriques qui incarnent l’amour, l'humour et le subconscient. Pour Qin, le papier est bien plus qu'un matériau : c'est un paysage émotionnel, un réceptacle de rêves que seule la tranquillité du papier peut révéler.
La simplicité du papier cache un potentiel de nuances et de complexité. Lucie Mercier l’adopte comme un médium flexible qui l'a accompagnée au fil de ses voyages, devenant un confident de ses réflexions sur des thèmes comme le féminisme, la santé mentale et l’expérience féminine. Ses œuvres, façonnées par son mode de vie nomade, dégagent une force tranquille, capturant des moments intimes qui nous invitent à remettre en question notre perception des corps et de la féminité. À travers son regard, la nudité est réappropriée, redonnant au corps féminin son autonomie et sa voix.
Ensemble, ces œuvres révèlent le papier comme un réceptacle de mémoire, de narration et de présence, portant des histoires allant de méditations introspectives à des appels à la réflexion sociétale. Work on Paper - Body célèbre non seulement la maîtrise de ce médium par les artistes, mais aussi la relation puissante et durable entre l’art et ce matériau humble et expressif. Ici, le papier devient à la fois un refuge personnel et un espace partagé, nous invitant à écouter, voir et ressentir.
Em um mundo de possibilidades criativas infinitas, Work on Paper - Body nos convida a explorar o papel, um material que cada artista desta exposição reinventa como um corpo expressivo e poderoso. Lucie Mercier, Maria Beatitude, Osias André e Qin Han nos mergulham em suas explorações táteis singulares, transformando o papel de uma simples superfície em um espaço íntimo propício à reflexão, à narrativa e à conexão.
Para Osias André, o papel é um elemento transformador — um guia que materializa suas ideias visuais e oferece um espaço onde seus conceitos ganham forma sem filtros. Ele vê o papel como um laboratório, uma superfície íntima que acolhe experimentações diretas e tangíveis com materiais como óleo, acrílico e aquarela. Seu processo mistura lógica arquitetônica e criatividade fluida, permitindo que suas ideias evoluam livremente. O papel torna-se aqui um conduto entre estrutura e espontaneidade, um lugar onde o pensamento se traduz em forma, conectando o invisível ao visível e ao tangível.
Para Maria Beatitude, o papel atua como uma tela para um dos atos mais essenciais da humanidade: a escuta. Sua série, que representa orelhas em diferentes formas e configurações, serve como um delicado lembrete da importância de prestar atenção — a si mesmo, aos outros e ao mundo ao nosso redor. O papel, seu meio de eleição, permite a Maria capturar essa narrativa com poesia. Cada orelha é uma história distinta, ressoando em uma harmonia de sons e silêncios.
Qin Han, por sua vez, aborda o papel de maneira lúdica e surreal, descrevendo-o como um meio profundamente ligado à sua infância e às suas memórias. Usando papel recortado, aquarela e pastel, ela cria cenas vibrantes e surreais onde corpos flutuam em espaços oníricos que incorporam amor, humor e o subconsciente. Para Qin, o papel é muito mais que um material: é uma paisagem emocional, um receptáculo de sonhos que apenas a tranquilidade do papel pode revelar.
A simplicidade do papel esconde um potencial de nuances e complexidade. Lucie Mercier o adota como um meio flexível que a acompanhou ao longo de suas viagens, tornando-se um confidente de suas reflexões sobre temas como feminismo, saúde mental e a experiência feminina. Suas obras, moldadas por seu estilo de vida nômade, emanam uma força tranquila, capturando momentos íntimos que nos convidam a questionar nossa percepção dos corpos e da feminilidade. Através de seu olhar, a nudez é ressignificada, devolvendo ao corpo feminino sua autonomia e sua voz.
Juntas, essas obras revelam o papel como um receptáculo de memória, narrativa e presença, carregando histórias que vão de meditações introspectivas a convites à reflexão social. Work on Paper - Body celebra não apenas o domínio desse meio pelos artistas, mas também a relação poderosa e duradoura entre a arte e esse material humilde e expressivo. Aqui, o papel torna-se ao mesmo tempo um refúgio pessoal e um espaço compartilhado, nos convidando a ouvir, ver e sentir.