Marco Cordero

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[[en]]Born in 1969 in Roccavione (Cuneo), Italy. Lives and works in Turin (Italy)[[fr]]Né en 1969 à Roccavione (Cuneo), Italie. Vit et travaille à Turin.[[pt]]Nasceu em 1969 em Roccavione (Cuneo), Itália. Vive e trabalha em Turim

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Marco Cordero

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Marco Cordero's work establishes a genealogical connection with matter, creating a movement that, starting from the library as a collective heritage, becomes the embryo of sculptures with a material "reminiscence" value. The intervention on the written text, in which he delves, reveals enigmatic forms and profiles, triggering a space through which matter is conceived as memory.The book is broken in the creative act, as an aesthetic, historical, cultural,and divinatory object. The sacrilegious gesture thus represents the originalelement that allows explicating and surpassing its initial meaning to release alatent semantic and plastic potential.

The artist's hand gives way to the drawing, autonomously grazing the stackedpages, showing that speech is not always sufficient or even adequately suitedto communication, sometimes becoming an indecipherable script. From concealedliterary references emerges a legible speech simulating a horizon line; from aset of stacked and explored books, a mountain landscape is revealed, withtraces of earth or coal surfacing, like a sort of memory of their becoming.

In a dialectical journey between the materiality of heritage and its conceptual projection, Cordero thus performs a kind of hermeneutics of substance. He reinterprets and transforms artistically the possibilities opened by the texts he seizes, introducing a play of unveilings and concealments that belongs to an archaeology of material and an archaeology of the subject confronting it.

Le travail de Marco Cordero établit un rapport généalogique avec la matière, opérant unmouvement qui, partant de la bibliothèque en tant qu'héritage collectif,devient l'embryon de sculptures revêtant une valeur de « réminiscence »matérielle. L'intervention sur le texte écrit, dans lequel il creuse, révèleainsi des formes et profils énigmatiques, déclenchant un espace à traverslequel la matière est pensée comme mémoire. Le livre est brisé dans l'actecréatif, en tant qu'objet esthétique, historique, culturel et divinatoire. Legeste attentatoire représente ainsi l'élément originel qui permet d'expliciteret de transcender sa signification première pour libérer une latentepotentialité sémantique et plastique.

La main de l'artiste cède au dessin qui effleure d'une manière autonome lespages entassées, montrant ainsi que la parole n'est pas toujours suffisante nimême suffisamment adaptée à la communication, devenant parfois une écritureindéchiffrable. Des références littéraires dissimulées émergent, révélant uneparole lisible qui simule une ligne d'horizon ; à partir d'un ensemble delivres entassés et fouillés, se dévoile un paysage de montagne duquelaffleurent des traces de terre ou de charbon, comme une sorte de mémoire deleur devenir.

Parcours dialectique entre la matérialité de l'héritage et sa projection conceptuelle, Cordero opère ainsi une sorte d'herméneutique de la substance. Il réinterprète et transforme plastiquement les possibilités ouvertes par les textes dont il s'empare, faisant intervenir un jeu de dévoilements et d'occultations relevant d'une archéologie du matériau et du sujet qui s'y confronte.

A obra de Marco Cordero estabelece uma relação genealógica com o material, operando um movimento que, partindo da biblioteca como patrimônio coletivo, torna-se o embrião de esculturas com valor de “reminiscência” material. A intervenção no texto escrito, em que escava, revela formas e perfis enigmáticos, desencadeando um espaço através do qual o material é pensado como memória. O livro quebra-se no ato criativo, como objeto estético, histórico, cultural e divinatório. O gesto ofensivo representa assim o elemento original que permite clarificar e transcender o seu significado primário para libertar uma potencialidade semântica e plástica latente.

A mão do artista cede ao desenho que toca de forma autónoma as páginas empilhadas, mostrando assim que o a palavra nem sempre é suficiente ou mesmo suficientemente adaptada à comunicação, tornando-se por vezes uma escrita indecifrável. Surgem referências literárias ocultas, revelando um discurso legível que simula uma linha do horizonte; a partir de um conjunto de livros empilhados e revistados, revela-se uma paisagem montanhosa de onde emergem vestígios de terra ou carvão, como uma espécie de memória do seu futuro.

Uma viagem dialética entre a materialidade do património e a sua projeção conceptual, Cordero opera assim uma espécie de hermenêutica da substância. Ele reinterpreta e transforma plasticamente as possibilidades abertas pelos textos que utiliza, envolvendo um jogo de desvelamentos e ocultamentos relativos a uma arqueologia do material e do sujeito que o confronta.

SELECTED WORKS:

Sélection d'oeuvres:

obras de arte selecionadas:

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